A TORRE DE BABEL, segundo a narrativa bíblica no Gênesis, foi uma torre construída por um povo com o objetivo que o cume chegasse ao céu, para chegarem a Deus e estarem mais perto dele. Isto era uma afronta dos homens para Deus, pois eles queriam se igualar a Deus. Ele Parou o projeto e fez com que a torre ruísse, depois castigou os homens de maneira que estes falassem varias línguas para que os homens nunca mais se entendessem e não pudessem voltar a construir uma torre.
Outra construção grandiosa foi a GRANDE MURALHA DA CHINA começou a ser erguida por volta de 221 a.C. por determinação do primeiro imperador chinês, Qin Shihuang. Embora a Dinastia Chin não tenha deixado relatos sobre as técnicas construtivas que empregou e nem sobre o número de trabalhadores envolvidos, sabe-se que a obra aproveitou uma série de fortificações construídas por reinos anteriores, sendo o aparelho dos muros constituído por grandes blocos de pedra ligados por argamassa feita de barro e pasta de farinha de arroz com cal hidratada. Com aproximadamente três mil quilômetros de extensão à época, a sua função era a de conter as constantes invasões dos povos ao Norte.
Temos ainda O MURO DAS LAMENTAÇÕES, ou MURO OCIDENTAL, é o local mais sagrado do judaísmo. Trata-se do único vestígio do antigo templo de Herodes, erigido por Herodes o Grande no lugar do Templo de Jerusalém inicial. Foi destruído por Tito no ano de 70. Muitos fieis judeus visitam o Muro das Lamentações para orar e depositar seus desejos por escrito. Antes da sua reabilitação por Israel, após a Guerra dos Seis Dias, em 1967, o local servia de depósito para incineração de lixo. Os restos que hoje existem datam da época de Herodes o Grande, que mandou construir grandes muros de contenção em redor do Monte Moriá, ampliando a pequena esplanada sobre a qual foram edificados o Primeiro e o Segundo Templo de Jerusalém, formando o que hoje se designa como a Esplanada das Mesquitas.
Outra obra de construção famosa mundialmente foi o Muro de Berlim (em alemão Berliner Mauer)- Muro da Vergonha foi uma barreira física, construída pela República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: República Federal da Alemanha (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos; e República Democrática Alemã (RDA), constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético. Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas eletrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas de atravessá-lo.
Estas três grandes obras de engenharia humana foram construídas com motivações diferentes, no entanto tinham um ponto em comum, mostrar o poder, e que seus construtores queriam afastar estranhos e até mesmo intimidar os lacaios (hoje puxa-sacos). Uma coisa nas três situações é certa, seus executores tinham recursos próprios para a execução das mesmas. Construir muros ou muralhas tem quase sempre dois fins, proteger-se de invasores ou demonstrar poder, mas logo acabam entrando nos ostracismo, resistindo às vezes por motivos diversos da sua origem. Hoje tamanhas muralhas perderam sua utilidade inicial.
Na atualidade obras em escala menor são construídas com as mesmas intenções, muito embora que seus executores sejam políticos e que em tese deveriam estar no meio do povo e não protegidos por muralhas. Estes são os chamados POLÍTICOS BISSEXTOS que aparecem somente de quatro em quatro anos. Eu pessoalmente já presenciei a construção de muros de proteção em áreas urbanizadas de até 50.000m², mas nunca imaginei que alguém em seu legítimo juízo pudesse levar ao tema da gozação em murar uma área não totalmente urbanizada maior que o tamanho acima, não sei qual o custo de tamanha obra, mas uma coisa é certa, o custo-benefício de uma coisa assim jamais compensará, a não ser que se construa alguma industria no interior de seus portões, assim dependendo do que se irá produzir poder-se-á recuperar o investimento da construção em algumas décadas.
Não tenho conhecimento de haver por toda a região da Ibiapaba, nenhuma muralha particular com área de 50.000m² ou superior que tenha sido protegido por muros. Os proprietários de terrenos com estas áreas rezam a Deus que consigam comprar estacas para proteger seus imóveis.
Deixo o alerta que os muros descritos no inicio deste comentário perderam as funções a que se destinavam, e que hoje não passam de monumentos turísticos visitados por pessoas do mundo inteiro. Muros na região da Ibiapaba jamais terão esta função, visto que nem mesmo o título de Capital do Turismo outrora dado a cidade de Ubajara foi conservado já que foi ocupado pela cidade de Viçosa do Ceará, cidade que em outros tempos foi chamada de “buzo” por ter somente uma entrada e uma saída. O poder e dinheiro são voláteis como o éter, escorrega pelas mãos como água, que o digam: Alexandre, Justiniano I, Marco Antônio, Nero, Saddam e tantos outros que jamais se imaginaram como normais.
O que tem ocorrido tanto na antiguidade como na atualidade é a mudança psicológica que ocorre na cabeça de imperadores e dirigentes. Antes simples humanos com pés na alpercata ou “havainas”, roupas simples e residências sem portas. Em seguida no poder, mudam-se a roupagem por completo. O que em tese é “quase” normal, se em seguida não viessem às preocupações, por saberem que tudo é passageiro, e que o maior dos poderes terrenos é o menor no além. Toda ação gera uma responsabilidade até mesmo uma boa ação, imagine se em nossa consciência existir qualquer dúvida. No meio dos animais a raça humana recebeu o dom da consciência, e isso tanto pode ser dádiva ou maldição, depende de cada que com sabedoria ou insolência venha a usá-la. Em resumo o que foi um dia o templo de Herodes, erigido por Herodes o Grande, virou o local para incineração de lixo e sobrevive nos tempos atuais com o nome de Muro das Lamentações onde fieis judeus visitam para orar e depositar seus desejos por escrito.
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